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28/7/201507:06:45

Ministra da Agricultura visita pavilhões de hortifrutis da CEAGESP


Kátia Abreu percorreu o Entreposto Terminal São Paulo para conhecer melhor o funcionamento do mercado paulistano

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, esteve na tarde desta terça-feira (28/7) no Entreposto Terminal São Paulo (ETSP), que é a maior central de abastecimento de frutas, legumes, verduras, flores, pescados e diversos (alho, batata, cebola, coco seco e ovos) da América Latina.

Situado na zona oeste da capital paulista, o ETSP compõe a rede de entrepostagem da CEAGESP, formada por 13 unidades no Estado de São Paulo. O local recebe os mais variados produtos, vindos de 1.500 municípios brasileiros e de 18 países. Diariamente, circulam cerca de 50 mil pessoas e 12 mil veículos.

Acompanhada pelo presidente da CEAGESP, Mário Maurici, a ministra percorreu a pé, em cerca de duas horas, os pavilhões das frutas, melancias, abóboras, batatas, cebolas e o Pavilhão Mercado Livre do Produtor (MLP).

A visita, que terminou no Silo Jaguaré, contou ainda com a presença de dirigentes da Associação dos Comerciantes Atacadistas de Pescados do Estado de São Paulo (ACAPESP), do Sindicato dos Permissionários em Centrais de Abastecimento Alimentar do Estado de São Paulo (SINCAESP), do Sindicato dos Carregadores Autônomos de Hortifrutigranjeiros e Pescados em Centrais de Abastecimento de Alimentos do Estado de São Paulo (SINDICAR) e da Associação dos Permissionários do Entreposto de São Paulo (APESP).

Ao longo do percurso, sempre com um mapa da Companhia em mãos e de posse de uma caneta, onde fez diversas anotações, Kátia Abreu posou para fotos e conversou com os permissionários.

Extremamente simpática, ela procurou saber informações sobre os produtos comercializados, a logística operacional dos comerciantes e também as impressões a respeito do próprio ETSP, o que inclui a escolha de um novo local para instalação do entreposto da capital. A ministra fez questão de provar alguns dos produtos comercializados pelos permissionários.

“Há diversas visões sobre a CEAGESP, mas algo que é unânime e que pudemos constatar nessa visita é que temos de providenciar melhorias, principalmente no que se refere à organização das produções que são vendidas nesse espaço”, disse. Kátia Abreu listou, como exemplo, a elaboração de um cadastro único que sirva para os permissionários otimizarem a comercialização dos produtos.

A ministra também foi bem categórica a respeito da recente assinatura do termo de cooperação entre os ministérios da Agricultura e do Planejamento e a Prefeitura de São Paulo. “Pelo que se percebe, o local hoje é de difícil movimentação, não se conseguindo andar de modo tranquilo pelo mercado. Está claro que não é mais possível fazer reforma estrutural nesse espaço”, afirmou.

Kátia Abreu contou que aguarda uma avaliação oficial sobre o valor da atual área em que se encontra o ETSP, cujo terreno é bem valorizado. Ela comentou ainda sobre as conversas mantidas com o Governo do Estado e a prefeitura paulistana para encontrar um novo espaço para o entreposto: “Não queremos fazer nada de solavanco. Todas essas tratativas que estamos tendo vamos sempre procurar conversar com os permissionários da CEAGESP.”

A ministra fez questão de destacar a necessidade de se aperfeiçoar a operação de comercialização. “Não temos nada automatizado no que se refere à atividade de compra e venda dos produtos. Isso é algo a ser visto com atenção e que, certamente, vai diminuir os custos dos permissionários, gerando dinheiro para o bolso deles. É muito claro que temos um longo caminho pela frente para melhorar o abastecimento, especialmente no que se refere à produção agrícola familiar, que é um dos focos da CEAGESP”, disse.

Sempre ao lado da ministra o tempo todo da visita, Mário Maurici afirmou que a mudança do ETSP para um novo endereço precisa levar em conta uma série de fatores logísticos e de gestão: “Vamos contratar em breve um estudo de impacto que nos possibilite ter uma melhor avaliação de todos os pontos envolvidos. Posso garantir que temos poucos exemplos no mundo de revitalização de um mercado grandioso como o nosso. Por isso, a decisão de se buscar um novo modelo de mercado em um novo espaço. Afinal, entre outras coisas, não temos o direito de prejudicar a circulação viária do entorno.”




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