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4/10/201910:08:24

Outubro Rosa: é preciso falar sobre o câncer de mama


Criado no começo da década de 1990 pela fundação Susan G. Komen for the Cure, o Outubro Rosa é um movimento internacional voltado para a conscientização sobre a importância do controle do câncer de mama.

Durante todo o mês de outubro, diversas ações são criadas para o compartilhamento de informações e promoção da conscientização sobre a doença e para proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento, contribuindo assim, para a redução da mortalidade.

Falar sobre qualquer tipo de câncer não é fácil, mas é extremamente necessário, principalmente diante de números tão alarmantes. De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama, em 2017, causou a morte de 16.724 mulheres e para 2019, eram estimados 59.700 novos casos. Embora seja um assunto delicado, quanto mais informação sobre a doença for compartilhada, maiores serão as chances de cura, pois um em cada três casos de câncer pode ser curado se for descoberto logo no início.

A doença e a prevenção

O câncer de mama é uma doença resultante de células anormais da mama, que formam um tumor com potencial para invadir outros órgãos. Existem vários tipos de câncer e alguns se desenvolvem mais rápidos que outros. A maioria dos casos apresenta uma boa resposta ao tratamento, principalmente quando diagnosticado no início.

Embora seja uma doença predominantemente feminina, pelo menos 1% dos homens podem ser acometidos pelo câncer de mama. É raro, mas acontece. E a causa para o surgimento da doença, seja na mulher ou no homem, não é apenas uma. Muitos fatores podem estar relacionados, como obesidade, sedentarismo, consumo de bebida alcoólica.

Para as mulheres, as maiores vítimas, fatores hormonais como ter tido a primeira menstruação antes dos 12 anos, não ter tido filhos, não ter amamentado e fazer uso prolongado de pílulas anticoncepcionais são considerados de risco. Fatores genéticos, como histórico de câncer na família, também são considerados de risco, embora apenas 5 a 10% dos casos da doença estejam relacionados. O risco aumenta a partir dos 50 anos.

Especialistas afirmam que é possível reduzir os riscos mantendo um peso corporal adequado, praticando exercícios físicos e evitando o consumo de bebidas alcoólicas.

Sintomas e diagnóstico

A qualquer sinal dos sintomas a seguir, procure um médico imediatamente: caroço (nódulo) endurecido fixo e geralmente indolor (é a principal manifestação da doença e presente em mais de 90% dos casos); alteração no bico do peito; pequenos nódulos na região abaixo dos braços (axilas) ou no pescoço; saída espontânea de líquido de um dos mamilos; pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja.

A maioria dos casos é descoberto pelas próprias mulheres, por isso a importância de não ter vergonha de tocar e conhecer o próprio corpo, pois assim, qualquer mudança logo será percebida.

Alterações suspeitas também podem ser diagnosticadas por meio do exame clínico das mamas, que é a observação e palpação das mamas por um médico ou enfermeiro. Recomenda-se, também, a realização de exames de rotina e de mamografias, pois ela permite o diagnóstico antes mesmo do surgimento de algum sintoma.

E o INCA reforça: o acesso à investigação diagnóstica das alterações suspeitas da mama, de modo ágil e com qualidade, É UM DIREITO DA MULHER. Os serviços de saúde devem priorizara consulta das mulheres com nódulo ou outras alterações suspeitas da mama. A rapidez da avaliação facilita a detecção precoce da doença.

O movimento

Há 10 anos o INCA promove eventos sobre o assunto e disponibiliza gratuitamente diversos materiais informativos. O tema deste ano é “Câncer de mama: vamos falar sobre isso?” e a cartilha pode ser adquirida aqui.

A CEAGESP também abraça a causa e durante o mês estará divulgando em seus canais oficiais, informações para auxiliar na conscientização sobre esse grave problema.

Também estará realizando uma campanha entre seus colaboradores para arrecadar lenços que serão doados às pacientes atendidas pelo projeto “Lenços que Unem”, do Hospital Santa Paula em parceria com a Rede Coneccte. Nos últimos quatro anos, esta atitude solidária já doou lenços para centenas de pacientes.

E para fechar a campanha, no dia 31 de outubro a partir das 9 horas no Auditório Nelson Loda, serão realizadas ações de orientação, beleza e saúde da mulher. Confira a programação e compareça.

Programação Outubro Rosa na CEAGESP
31/10 no Auditório Nelson Loda

9h – Café da manhã

9h30 às 12h – Serão desenvolvidas as seguintes atividades:

  • Massagem anti stress com o massagista Alex Pereira Nunes
  • Orientações sobre Saúde da Mulher com universitários e professores da Uni Santana
  • Palestra sobre Ansiedade, Medicalização e Depressão com Priscila Aparecida Gatti / Parceria Unimed Seguros
  • Maquiagem e corte de cabelo com o Instituto Inovação Social
  • Dicas de maquiagem e palestra com representantes da Hinode



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