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27/7/201607:01:46

Santa Catarina é o grande fornecedor de pescados da CEAGESP


Dados de 2015 da Seção de Economia e Desenvolvimento (SEDES) da Companhia, destacam a participação do setor pesqueiro catarinense. Cerca de 20% de todo o pescado, que é vendido nas madrugadas do Frigorífico São Paulo (FRISP), que funciona dentro do Entreposto Terminal São Paulo (ETSP) da CEAGESP, vem de Santa Catarina, distante cerca de 700 km da capital paulista.

Do seu litoral de 531 km saem mais de 80 tipos de pescados e frutos do mar, que vem abastecer o maior mercado desses produtos no Brasil. Em 2015, o FRISP recebeu quase 11 toneladas de peixes e crustáceos provenientes de águas catarinenses, ou cerca de 1/5 do total de 56 toneladas comercializados no local no ano passado.

Santa Catarina foi responsável pela maior parte da carne de siri (100%) vendida no FRISP, assim como por mariscos (95%), mexilhão (72%) e ostra (60%). Respondeu ainda por 58% do total comercializado de meca, 56% de abrotea e 51% do peixe castanha. Quase 1/5 do total de tainha vendida no ETSP também veio de lá, quase a mesma proporção de outras espécies bastante apreciadas como o cação, sardinha, pampo e xixarro.

CRESCIMENTO – Mas a participação catarinense vai mais além. Nas estatísticas de comercialização do primeiro semestre de 2016, Santa Catarina aparece como o terceiro estado brasileiro que mais envia frutas, legumes e verduras à CEAGESP, perdendo apenas para São Paulo, que vem em primeiro lugar, e Minas Gerais, em segundo. Um avanço, pois em 2015 os catarinenses apareciam em 4º lugar, atrás da Bahia.

Para melhorar, os produtores catarinenses começaram 2016 de maneira positiva, tendo registrado de janeiro a junho deste ano o envio de cerca de 86 mil toneladas de alimentos, no valor de R$ 285 milhões. Os números equivalem a mais de 50% de tudo o que foi enviado durante todo o ano passado, que foi de 149 mil toneladas, que tiveram um valor de R$ 404 milhões.

No setor de frutas, os produtos que mais se destacaram em 2015 foram a maçã (46%), seguido pelo maracujá (24%), amora (11%), nozes (9%), ameixa (7%), mirtilo (6%), banana (5%), nectarina (3%), melancia (3%) e kiwi (3%).

Santa Catarina é também importante fornecedor de algumas hortaliças como abóbora madura (24%) e de cebola (22%), batata (4%) e de tomate no período mais quente do ano (2%). Recebemos ainda de Santa Catarina volumes menores de pimentão (0,91%), abobrinha (0,34%), beterraba (0,16%), repolho (0,50%), brócolis (0,11%), palmito (0,10%), couve flor (0,03%), alho (0,41%) e pinhão (1,14%).

Se depender dos produtores, essa participação vai crescer. No dia 20 de julho, um grupo de 41 produtores de banana veio de Santa Catarina, trazidos pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola (CIDASC) – Administração Regional de Criciúma, para conhecer a CEAGESP, dentro das ações do Projeto Santa Catarina Rural (SC rural).

O Projeto Santa Catarina Rural presta assistência técnica para seis associações de produtores rurais de 11 municípios catarinenses, ligados à Associação dos Municípios da Região Carbonífera e Associação dos Municípios do Estremo Sul de Santa Catarina. Economicamente estas duas entidades movimentam aproximadamente R$ 7 milhões/ano, com uma produção de 12,5 mil toneladas de alimentos saídos de uma área de 1,1 mil hectares.

O intuito da visita foi compreender o potencial de compra do mercado paulistano, medir a sua competitividade frente aos produtores de outras regiões e conversar com atacadistas, possíveis compradores do seu produto, no ETSP e se possível aumentar a venda e a valoração dos seus produtos em nosso mercado. Vieram também verificar no local formas de acondicionamento e apresentação da banana, e como tais cuidados podem interferir no valor final da fruta.

SANTA CATARINA – Com uma população de quase sete milhões de pessoas, segundo estimativas de 2015 do IBGE, o Estado de Santa Catarina possui um PIB de R$ 214,2 bilhões (em 2013), renda per capita de $ 33.468 (em 2013) aparece em terceiro lugar no ranking nacional do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), uma versão local do IDH, o índice social usado pela ONU para avaliar o grau de desenvolvimento humano em países.

Com o indicador em 0.774 (2010), em uma escala que vai de 0 a 1, Santa Catarina ficou atrás apenas do Distrito Federal (0.824) e de São Paulo (0.783). Principais atividades econômicas – em ordem de importância – são a agricultura, pecuária, indústria, extrativismo e turismo. Possui um dos menores índices de analfabetismo funcionais do Brasil (3,8% em 2015) e uma das maiores expectativas de vida do país (78,4 em 2015 – média nacional é de 73,62 anos).




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